Torneio de Futebol, Sábado, dia 15 de janeiro

 No passado sábado, 15 de Janeiro, as Tribos de Escoteiros, Exploradores e o Clã do nosso Grupo organizaram um torneio de futebol para a comunidade, com o objectivo de angariar fundos para o ACNAC.
 Pudemos contar com cinco equipas, cada uma de cinco elementos, onde cada jogador pagou 1€ e teve direito a um copo de sumo e a uma fatia de bolo.
 Foi uma tarde muito bem passada onde todos se divertiram, independentemente de terem, ou não, ganhado.

 Um grande agradecimento a todos os que participaram neste evento, já estamos a pensar em organizar um novo de torneio, desta vez de voleibol, estando todos convidados a nele participar!

Alguma história...

Durante cerca de três décadas, mais de mil jovens figueirenses, foram escoteiros através deste Grupo. Participaram em diversas actividades, de cariz local, regional, nacional e internacional. Destacam-se os acampamentos nacionais da A.E.P; o Rover Way 2003; um 1º lugar no “ Azimutes” 2004, o Programa “Contributos para a Paz” sob o tema “ Escotismo para Todos”; a participação de 3 elementos no Jamboree 2007, comemorativo do Centenário do Escotismo; a realização da exposição sobre o Centenário do Escotismo; propôs à Câmara Municipal a construção de um monumento alusivo a Baden Powell; em 2008 colaborou na organização do Expresso das Nações.
Presentemente conta com 60 elementos agrupados em 4 divisões etárias dirigidos por uma equipa de adultos.
 Inicialmente, o Grupo 10 era num sector do antigo Liceu, demolido no inicio da década de 80. Obrigando, assim, o Grupo a transferir-se para uma sala de dimensões muito pequenas. Esse foi um dos períodos mais difíceis da vida do grupo, que por falta de um espaço condigno se viu prestes a encerrar várias vezes. Mas, graças à força de vontade, determinação e profundo crer nos valores do Escotismo de muitos jovens e dirigentes, conseguiu-se sobreviver a uma tão difícil época.
Em princípios da década de 90, o grupo deparou-se com uma ordem de despejo a todos os que ocupavam edifício. O grupo foi obrigado a mudar-se para as instalações cedidas ao Grupo 30, que se encontrava inactivo. Nestas instalações começaram a notar-se alguns ventos de mudança, o espaço apesar de muito despido dispunha de um potencial considerável para o crescimento e desenvolvimento qualitativo do Grupo.
Apesar do crescimento e de toda a dinâmica, os problemas do local voltaram, com uma ordem de despejo do local. Ao contrário do que seria de esperar aqueles que ficaram não esmoreceram, antes pelo contrário, uniram-se em torno da causa em que acreditavam. Utilizaram para as suas reuniões de chefia uma sala nas traseiras de um estabelecimento comercial, e daí delinearam as ideias que haviam de levar o 10 ao período de maior brilho da sua história de mais de três décadas.
Por força da grande determinação de todos os elementos do Grupo e de alguns pais, o 10 viria a receber autorização para utilizar o espaço que ainda hoje vem utilizando, nas traseiras da antiga Casa da Mãe. Após muitas horas de trabalho, de recuperação das instalações e limpeza do terreno envolvente, veio  permitir que os muitos jovens que a partir daí começaram a ingressar no Grupo pudessem finalmente viver a aventura do maior movimento mundial para jovens.
É a partir deste momento que o Grupo 10 já de lenço negro ao pescoço em substituição do antigo lenço preto e laranja, no intuito de dar uma imagem de maior coesão, simplicidade e vontade de mudar a fundo com um passado recente muito difícil, acaba por dar o grande salto qualitativo da sua existência; em pouco mais de um ano atinge a centena de elementos, participa em Acampamentos Nacionais, em varias iniciativas de serviço à comunidade, aposta activamente na formação dos seus dirigentes, vê pela primeira vez dois dos seus jovens alcançarem a Insígnia de Escoteiro da Pátria, participa em diversas actividades nacionais e internacionais e torna-se desta forma um Grupo com nome e prestigio conhecido por todo o país, fruto da boa imagem que transmite.
Presentemente voltam a soprar ventos de esperança fazendo-nos acreditar que o 10 poderá marcar o futuro da região e o presente de todos os que colaboram para que tal seja possível.